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Isabel do Brasil

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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D. Isabel Leopoldina de
Bourbon e Bragança

D. Isabel, regente do Império do Brasil (1846-1921).

Chefes da Casa Imperial do Brasil
Ordem 1.º Chefe da Casa Imperial
Brasileira
(18911921)
Sucessor D. Pedro Henrique
Cognomes A Redentora
Nascimento 29 de julho de 1846 
em Rio de Janeiro
Morte 14 de novembro de 1921 
em Eu
Pai Pedro II do Brasil
Mãe Teresa de Duas Sicílias
Consorte(s) Luís Filipe Gastão de Orléans

D. Isabel Cristina Leopoldina Augusta Miguela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bragança e Bourbon, Princesa Imperial e Regente do Império do Brasil (Rio de Janeiro, 29 de julho de 1846Eu, 14 de novembro de 1921), Princesa Imperial do Brasil, Regente do Império do Brasil por três ocasiões e terceira imperatriz do Brasil (De Jure), era filha do Imperador D. Pedro II do Brasil e da Imperatriz D. Teresa Cristina. Foi cognominada a Redentora por ter abolido a escravidão no Brasil.

Índice

[editar] Nascimento e infância

Dona Isabel nasceu no Palácio de São Cristóvão, e foi a segunda filha dos Imperadores do Brasil.

Batizada na Capela Imperial no dia 15 de novembro de 1846 pelo bispo capelão-mor Conde de Irajá, seu nome foi dado em homenagem à avó materna, a Rainha de Nápoles. Com a morte precoce de seu irmão Dom Afonso, Isabel tornou-se a sucessora de seu pai. Neste mesmo ano de 1847 nasceria em 13 de julho a sua companheira de toda a mocidade, a Princesa Leopoldina.

Em 1848 nasceu o seu segundo irmão varão, o Príncipe D. Pedro Affonso, que morreu dois anos depois. Para herdar o trono do pai, restava uma princesinha de quatro anos de idade, designada doravante como Princesa Imperial. O reconhecimento oficial como sucessora e herdeira do pai teve lugar a 10 de agosto de 1850, quando a Assembléia-Geral, reunida no Paço do Senado às 11 horas da manhã, proclamou-a herdeira do Trono na forma dos Artigos 116 e 117 da Constituição do Império.

A 29 de julho de 1860 completava D. Isabel 14 anos e, de acordo com o artigo 106 da Constituição Imperial, deveria prestar o juramento de "manter a religião Católica Apostólica Romana, observar a Constituição política da nação brasileira e ser obediente às leis e ao imperador."

A fim de prepará-la para seu papel, começou Dom Pedro II a preocupar-se com a formação da futura imperatriz. Desde cedo, porém, o Imperador iniciou entendimentos para dar às filhas uma preceptora. Por indicação da tia das princesas, a Princesa D. Francisca, a escolhida foi a Condessa de Barral, filha do diplomata Domingos Borges de Barros, Visconde de Pedra Branca e esposa do nobre francês Conde de Barral. A Condessa iniciou suas funções em setembro de 1855.

Para a educação de D. Isabel e da sua irmã, numerosos mestres foram designados, que elaboraram um severo programa de estudos. Mas sua infância teve momentos de descontração. Em seu diário ela diz: "Petrópolis, residência de verão, residência deliciosa: jardins floridos, canais cortando a cidade... " Ou mais adiante: "Eu fui de Petrópolis a pé até a cascata de Tamarati. A mana andou tão pouco a cavalo." Em São Cristóvão, para amenizar o ambiente carregado de estudos e deveres, pequenas peças teatrais eram levadas à cena em que as princesas desempenhavam os principais papéis na companhia dos amigos de infância.

Família Imperial - da esquerda para a direita: Conde d'Eu, D. Pedro II, D. Teresa Cristina Maria e D. Isabel.
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Família Imperial - da esquerda para a direita: Conde d'Eu, D. Pedro II, D. Teresa Cristina Maria e D. Isabel.

[editar] Casamento

Os preparativos para seu casamento foram iniciados na década de 1860. Por indicação de sua tia D. Francisca de Bragança (filha de D. Pedro I), Princesa de Joinville na França, vieram ao Brasil dois primos, os príncipes Gaston de Orleans e Ludwig August de Saxe-Coburgo-Gotha, sobrinhos-netos do Rei Leopold I dos Belgas e sobrinhos de D. Fernando II de Portugal, além de primos-sobrinhos da Rainha Victoria e de Albert da Grã-Bretanha.

Diz-se que o primeiro, Gastão,Conde d'Eu, era destinado á mais nova irmã (D. Leopoldina Teresa do Brasil) e que o segundo, Augusto, Duque de Saxe se destinava à herdeira. Com a convivência, as princesas e os príncipes decidiram-se trocar o combinado: em 18 de setembro de 1864 o príncipe Gastão pediu a mão da Princesa Imperial do Brasil.

O casamento teve lugar na Capela Imperial, no Rio de Janeiro, a 15 de outubro de 1864. No mesmo dia os noivos partiram para a lua de mel em Petrópolis, e em 10 de janeiro de 1865 seguiram para a Europa onde a Princesa conheceu os sogros. Gastão, batizado Louis Philippe Marie Ferdinand Gaston, nascera em 1842 e morreu em 1922 em Águas Brasileiras, a bordo do navio Massilia. Era não só Conde d´Eu como Príncipe de Bourbon-Orleans, sendo feito depois Marechal do Exército Brasileiro. Era filho de Louis Raphael, Duque de Nemours, por sua vez filho do Rei francês Luís Filipe I.

Gastão assumiria o comando das tropas brasileiras na fase final da Guerra do Paraguai, razão de preocupação para D. Isabel, e fato que provocou muita oposição em diversos círculos, pois nem sempre foram sábias as decisões militares tomadas.

Finda a guerra, o casal fez nova viagem à Europa, para visitar Leopoldina, doente. Leopoldina morreu de tifo em 7 de fevereiro de 1871. No mesmo ano D. Pedro II Fez sua primeira viagem à Europa e D. Isabel assumiu a Regência, aos 24 anos. Neste período foi assinada a 28 de setembro a Lei do Ventre Livre.

A ausência de filhos no casal preocupava a todos. A Princesa concebeu durante sua viagem à Europa, mas somente no sexto mês de gravidez começou a pensar na dificuldade de retornar ao Brasil para que aqui nascesse o herdeiro. Embarcou de volta dois meses depois e, já no Brasil, nasceu morta uma menina, em 28 de julho de 1874, no Palácio Isabel (atual Palácio Guanabara), batizada in articulo mortis com o nome de Luiza.

Finalmente, em 15 de outubro de 1875, quando comemoravam 11 anos de casados, nasceu em Petrópolis o Príncipe Dom Pedro de Alcântara.

Em 26 de janeiro de 1878, nasceu o segundo filho Dom Luiz. No mesmo ano o casal foi residir na França. Em 9 de agosto de 1881, lá nasceu o terceiro e último filho, Dom Antônio Gastão. No mesmo ano a família voltaria a viver no Brasil.

[editar] Postura política

Liberal, a Princesa uniu-se aos partidários da abolição da escravidão. Apoiou jovens políticos e artistas, embora muitos dos chamados abolicionistas estivessem aliados ao incipiente movimento republicano. Financiava a alforria de ex-escravos com seu próprio dinheiro e apoiava a comunidade do Quilombo do Leblon, que cultivava camélias brancas, símbolo do abolicionismo.

Bilhete da Princesa Isabel a seu pai, datado de 13 de maio de 1888: "Empereur Brésil, Milan. Acabo sanccionar a lei da extincção da escravidão. Abraço Papae com toda a effusão do meu coração. Muito contentes com suas melhoras. Commungamos hoje por sua intensão. Isabel".
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Bilhete da Princesa Isabel a seu pai, datado de 13 de maio de 1888:
"Empereur Brésil, Milan.
Acabo sanccionar a lei da extincção da escravidão. Abraço Papae com toda a effusão do meu coração. Muito contentes com suas melhoras. Commungamos hoje por sua intensão.
Isabel"
.

Em 30 de junho de 1887 assumiu a regência do Império pela terceira vez. A Abolição provocava grande oposição entre os fazendeiros escravocratas. Eram tensas as relações entre a Regente e o Gabinete Ministerial conservador. A Princesa aliava-se ao movimento popular, enquanto o Barão de Cotegipe defendia a manutenção da escravidão. Aproveitando-se da oportunidade oferecida por um incidente de rua, Isabel demitiu o Ministério e nomeou o Conselheiro João Alfredo. Estava aberto o caminho para a liberdade dos negros no Império.

Em 13 de maio de 1888, num domingo, aconteceram as últimas votações de um projeto de abolição total. Certa da vitória, a Regente desceu de Petrópolis, cidade serrana, para aguardar no Palácio Imperial o momento de assinar a Lei Áurea. Usou uma pena de ouro especialmente confeccionada para a ocasião, recebendo a aclamação do povo do Rio de Janeiro.

Em 28 de setembro o Papa Leão XIII lhe remeteu a comenda da Rosa de Ouro. Mas a elite cafeeira não aceitava a Abolição. Cotegipe, ao cumprimentar a Princesa, vaticinou: "Vossa Alteza libertou uma raça, mas perdeu o trono".

De pensamento arrojado para sua época, D. Isabel era partidária de idéias modernas, como o sufrágio feminino e a reforma agrária. Documentos recentemente descobertos revelam que a Princesa estudou indenizar os ex-escravos com recursos do Banco Mauá.

[editar] A República e o exílio

Pouco mais de um ano depois de testemunhar o júbilo popular com a Abolição, D. Isabel veria a monarquia no Brasil ser extinta. Insuflados pelos radicais positivistas e apoiados pelos fazendeiros, os militares depuseram o gabinete do Visconde de Ouro Preto e instauraram uma ditadura republicana. D. Isabel seguiu com sua família para o exílio, na madrugada de 17 de novembro de 1889. Lembrando-se da profecia de Cotegipe, declarou: "Mil tronos eu tivesse, mil tronos eu daria para libertar os escravos do Brasil". Os temores expressos na carta de três meses antes se confirmaram antes de que fosse possível legar aos negros libertos sua cota de justiça.

D. Pedro II morreu em Paris, em 5 de dezembro de 1891 e ela passou a ser considerada pelos monarquistas Imperatriz de jure do Brasil - DONA ISABEL I.

Apesar da dor do exílio, D. Isabel teve uma velhice tranqüila, instalada no castelo da família em Eu, na Normandia, propriedade de Gastão de Orleans (Castelo d'Eu). Rodeada pelos filhos e netos, fez de sua casa uma embaixada informal do Brasil. Recebia brasileiros de passagem, ajudou o jovem Alberto Santos-Dümont quando desenvolvia suas invenções. Passou os últimos anos da vida com dificuldades de locomoção. Em 1920 teve a felicidade de saber que a lei que bania a Família Imperial do Brasil havia sido revogada pelo Presidente Epitácio Pessoa.

Com a saúde frágil, já abalada pela mortes dos dois filhos mais novos, faleceu em 14 de novembro de 1921. Foi sepultada no cemitério local, de onde seria trasladada em 6 de julho de 1953 para um jazigo no Mausoléu Imperial da Catedral de Petrópolis.

Foi organizado em julho de 2006 pelo Museu Imperial, IPHAN e Ministério da Cultura, no Museu Imperial – Rua da Imperatriz, 220 – Petrópolis – Rio de Janeiro - um seminário comemorativo dos 160º aniversário da Redentora, intitulado A Princesa das Camélias.

Novos estudos demonstrariam que D. Isabel foi uma mulher envolvida com a política de sua época, crítica do socialismo, vítima de intrigas palacianas e cujo catolicismo não se expressava apenas por meio de obras de caridade, mas servia de fundamento para sua compreensão do próprio papel como governante do país. A esse respeito, vale a pena consultar os estudos do doutorando em História pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Robert Daibert Jr.

Casa da Princesa Isabel em Petrópolis.
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Casa da Princesa Isabel em Petrópolis.


[editar] Representações na cultura

A Princesa Isabel já foi retratada como personagem no cinema e na televisão, interpretada por Ana Lúcia Torre na novela "Memórias de Amor" (1979) Tereza Raquel nas minisséries "Abolição" (1988) e "República" (1989), Irene Ravache na novela "Sangue do meu Sangue" (1995) e Rosamaria Murtinho na minissérie "Chiquinha Gonzaga" (1999).

Também teve sua efígie impressa nas notas de Cr$ 50 (cinqüenta cruzeiros) de 1949 e nas de Cr$ 200,00 (duzentos cruzeiros) de 1981.

[editar] Descendência

[editar] Ligações externas

Precedido por:
Nenhum
Chefe da Casa Imperial Brasileira
18911921
Sucedido por:
D. Pedro Henrique
Precedido por:
D. Pedro Afonso
Príncipe Imperial do Brasil
18501891
Sucedido por:
D. Pedro de Alcântara




Família Imperial Brasileira
Precursores: | D.João VI de Portugal | D.Carlota Joaquina
1ª geração: | D.Pedro I | D.Leopoldina de Áustria | D.Amélia de Leuchtemberg
2ª geração: | Pedro II | D.Teresa de Duas Sicílias | D.Januária Maria | D.Paula Mariana | D.Francisca Carolina | Maria II de Portugal | D.Maria Amélia
3ª geração: | D.Isabel Leopoldina | Conde Gastão d'Eu | D.Afonso Pedro | D.Leopoldina Teresa | D.Pedro Afonso
4ª geração: | D.Luísa | D.Pedro de Alcântara | D.Luís Maria Filipe | D.Antônio Gastão
5ª geração em diante: | Ramo de Vassouras | Ramo de Petrópolis



BIOGRAFIAS

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