Geografia da Venezuela
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A Venezuela se divide em três zonas naturais: em primeiro lugar, os Andes e outras cadeias não-andinas a oeste e norte, bem como as importantes elevações do sul; o centro, ocupado pelos Llanos (planície) do Rio Orinoco, é uma área de criação de gado; no sudeste, finalmente, a rocha antiga do Maciço das Guianas se estende até as fronteiras do Brasil e da Guiana, formando uma região pouco habitada, selvática, com savanas, rios e algumas peculiaridades, como os pepuyes (platôs) e as raras profundidades do Sarisariñama. As montanhas do norte concentram a maior parte da população. No litoral, em Maracaibo e no Golfo de Paria, encontram-se as principais bacias petrolíferas. Além de hidrocarbonetos, o país conta com jazidas de ferro, bauxita, manganês, tungstênio, ouro, diamantes e cromo. Entre os problemas ambientais, destacam-se o desflorestamento e a degradação do solo. A falta de tratamento de águas usadas nos principais centros urbanos e industriais aumentou a contaminação fluvial e do Mar do Caribe. O clima da Venezuela é tropical e normalmente quente e húmido, porém nas terras montanhosas no sul do país é mais moderado. No Estado de Bolívar está localizada a maior queda d'água do mundo, o Salto Angel, com 920m de altura. O seu nome deriva do facto de ter sido descoberto pelo aviador americano Jimmy Angel durante um vôo prospecção de ouro na década de 1930.