Discussão:Anti-semitismo de esquerda
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Sob o véu da pretensa neutralidade, a Wikipedia, principalmente a em língua inglesa, tem se mostrado extremamente tendenciosa nos artigos políticos. Este viés tendencioso é particularmente notável em artigos que tenham a ver com a esquerda e com Israele o sionismo, quase que invariavelmente contra aquela e a favor destes.
É fácil ver que se formam grupos de editores favoráveis a determinadas posições e contrárias a outras, que monopolizam artigos e impõem suas visões tendenciosas como a verdade.
Os sionistas, neste aspecto, têm sido bastante ativos em forçar qualquer interpretação de oposição às políticas de Israel e ao sionismo como iguais ao anti-semitismo, mesmo quando os críticos são, eles mesmos, judeus!
Este artigo, por exemplo, é fortemente tendencioso contra a esquerda e a favor do sionismo.
Por exemplo, este artigo atribui ao PSTU um pretenso anti-semitismo por considerar a religião judaica um mito. Nada mais absurdo. Com efeito, a religião judaica é, de fato, um mito, como toda a religião o é. Seguindo a posição tendenciosa do autor, concluiríamos que todos os ateus são anti-semitas, pois seguramente nenhum ateu admitiria que as religiões, inclusive a judaica, sejam qualquer coisa que não mitos.
Se o autor do artigo se refere às narrativas bíblicas, bem, arqueólogos israelenses, como Israel Finkelstein, consideram que boa parte das narrativas anteriores ao reinado do rei Josias são, de fato, míticas, um misto de tradições lendárias e histórias inventadas pela classe sacerdotal para dar legitimidade às reformas político-religiosas do rei.
Esta espúria tentativa de equalizar a oposição ao sionismo com o anti-semitismo pode ter conseqüências graves para o povo judeu. À medida que os crimes do Estado de Israel se tornam mais evidentes, o natural crescimento da oposição àquele Estado em todas as partes do mundo pode se confundir com o verdadeiro anti-semitismo, com conseqüências catastróficas para o povo judeu. Por isso, anti-sionistas como eu procuramos delimitar com clareza as posições que questionam a aventura colonial do sionismo na Palestina com qualquer posição que atribua qualquer responsabilidade das conseqüências nefastas desta aventura a todo o povo judeu, o que seria tão absurdo como atribuir a responsabilidade do apartheid a todos os africânderes, o nazismo a todos os alemães ou o imperialismo da burguesia estadunidense a todos os cidadãos dos Estados Unidos.
Evidentemente, não pretendo entrar em guerrinhas de edição quanto a artigos desta enciclopédia. Na verdade, nem tenho certeza se estas minhas reflexões serão mantidas, dada a tendenciosidade que tenho percebido nesta suposta enciclopédia neutra.
Como não tenho medo de expressar minhas opiniões, assino com meu próprio nome: Sérgio Morales.
[editar] Declarações de Abbas
Colocam-se aqui umas suspostas declarações de Abbas, mas tenho dúvidas que ele tenha mesmo dito isso.
Em declarações ao jornal israelita Haaretz ele afirmou:
"I wrote in detail about the Holocaust and said I did not want to discuss numbers. I quoted an argument between historians in which various numbers of casualties were mentioned. One wrote there were 12 million victims and another wrote there were 800,000. I have no desire to argue with the figures. The Holocaust was a terrible, unforgiveable crime against the Jewish nation, a crime against humanity that cannot be accepted by humankind. The Holocaust was a terrible thing and nobody can claim I denied it."
