An American Trilogy
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
"An American Trilogy" | ||
---|---|---|
Single por Elvis Presley | ||
Lançado em | Abril de 1972 (Estados Unidos) | |
Formato | Disco de vinil (45 rpm) | |
Gravado em | 16 de fevereiro de 1972 (ao vivo) | |
Gênero(s) | Música patriótica | |
Duração | 4:15 | |
Compositor(es) | Adaptação: Mickey Newbury | |
Gravadora(s) | RCA | |
Posições nas tabelas | ||
|
||
Cronologia de singles de Elvis Presley | ||
"He Touched Me" (1972) |
"An American Trilogy" | "Burning Love" (1972) |
An American Trilogy (em português "Uma Trilogia Americana") é uma rapsódia - várias canções que dão origem a uma outra canção - que foi adaptada e arranjada de três clássicas canções norte-americanas: "Dixie", "The Battle Hymn of the Republic" e "All My Trials". Dixie foi escrita em 1859 por Dan Emmett. The Battle Hymn of the Republic, de Julia Ward Howe, foi composta em 1861. All My Trials é uma canção tradicional, de compositor desconhecido.
Elvis Presley lançou a canção em versão ao vivo, em 1972, cantou-a, apoteoticamente, nos palcos norte-americanos, ao longo dos anos 70 do século XX; sem jamais tê-la elaborado em estúdio. Sua exuberância lhe permitia entrega e interpretação magistral, embevecendo as multidões que testemunharam sua execução. A obra foi composta no ano de 1971.
A gravação original, single de 1972 com "The First Time Ever I Saw For Face" no "lado-B", foi gravada a partir de um concerto no Las Vegas Hilton, em 16 de fevereiro do mesmo ano. O solo de flauta, triunfal, foi interpretado por Jimmy Mulidore. A palavra Dixieland que aparece na letra, refere-se aos estados do sul dos EUA. A música Dixie, uma das que deram origem a "An American Trilogy", é um hino dessa região americana, conhecida também como a terra do algodão.
Alguns acreditam que "An American Trilogy" ainda não teve todo o seu potencial e qualidade descobertos e entendidos pelo público, talvez, segundo a opinião dos mesmos, pela qualidade acima da média em comparação a outras canções populares dentro do século 20, sendo avaliada por seus admiradores, como sendo uma das melhores músicas populares de todo o século.
Índice |
[editar] Etapas da Canção
[editar] Primeira parte
A primeira parte da letra relata em forma de nostalgia a saudade do cidadão americano de sua terra natal, nesse caso específico, o sul dos Estados Unidos. A "letra" começa com a seguinte frase, "Oh I wish I was in the land of cotton...", esse trecho foi baseado em "Dixie". A canção começa com a voz de Elvis em destaque, em um tom intermediário entre o grave e o agudo, com a ainda tímida participação da banda e orquestra. Logo em seguida é a vez do coro masculino iniciar sua performance. Logo após, Elvis volta a interpretar a letra, seguindo a isso o maior destaque da banda e orquestra.
[editar] Segunda parte
A segunda etapa começa com uma adoração ao senhor todo poderoso, o intérprete exclama: "Glory, glory hallelujah...", sendo que essa estrofe é repetida ao final da performance. Adaptada de "The Battle Hymn of the Republic". Com o início da adoração, nota-se o contínuo crescimento da presença dos instrumentos, principalmente os de corda e percussão. Ainda nesta etapa é adicionada a presença do coro feminino em conjunto ao masculino, também nota-se a presença marcante dos instrumentos de metais. Também é digno de menção a subida de tom na interpretação de Elvis.
[editar] Terceira parte
A terceira etapa da canção, baseada em "All My Trials", relata de forma comovente o sofrimento da futura perda de um ente querido, a letra diz: "So hush little baby, Don't you cry...". Em perfeita harmonia a obra diminui de intensidade e entra em sua parte mais sentimental, o coro, tanto masculino como o feminino, inicia uma pequena pausa, com isso, a voz de Elvis realiza uma performance solo, em conjunto com o som do baixo e piano, contudo, pouco tempo depois, o coro retorna, assim como os violinos, em perfeita harmonia.
[editar] Quarta parte
Inicia-se a etapa puramente instrumental, com a performance destacada da flauta se contrapondo ao baixo. Na continuação nota-se a crescente presença da orquestra e banda, com nítida presença dos instrumentos de metais.
[editar] Quinta parte
Ao final da parte instrumental é a hora do coro voltar a ação, iniciando assim a performance final de Elvis em uma repetição da segunda etapa, cantando, "Glory, glory hallelujah...". Em perfeita harmonia, Elvis, coro masculino e feminino, banda e orquestra desempenham com amor e dedicação o final da obra, em que é valorizado o vocal agudo e a extensão de Elvis Presley.
[editar] Instrumentos
[editar] Regravações
- Glen Campbell (1984)
- J.D. Summer e The Stamps (1994)
[editar] Curiosidades
- Em algumas ocasiões em seus espetáculos, Elvis trocava, em tom de brincadeira, a palavra "Dixieland" por "Disneyland".
- Em algumas apresentações, a performance era mais acelerada, ocasionando assim, em um diminuição no tempo de 15 a 20 segundos.