Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
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PUC-Rio Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro |
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Lema | Alis Grave Nil (Nada é pesado quando se tem asas) |
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Fundação | 15 de Março de 1941 |
Tipo de instituição | Privada, Confessional, Filantrópica |
Orçamento anual | R$ |
Funcionários | 820 |
Docentes | 1.000 |
Total de Estudantes | 17.900 |
Graduação | 10.400 |
Pós-Graduação | 7.500 |
Reitor(a) | Pe. Jesús Hortal Sánchez, S.J. |
Vice-reitor(a) | Pe. Josafá Carlos de Siqueira, S.J |
Diretor(a) | |
Vice-diretor(a) | |
Localização | Rio de Janeiro RJ |
Página oficial | www.puc-rio.br |
Contato | +55 (21) 3527-1001 |
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Universidades do Brasil |
A Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) é uma universidade católica, sediada no bairro da Gávea, cidade do Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Foi fundada em 1941 por D. Sebastião Leme e pelo Pe. Leonel Franca, S.J., e reconhecida oficialmente pelo Decreto 8.681, de 15/01/1946. Por Decreto da Congregação dos Seminários, de 20/01/1947, a Universidade recebeu o título de Pontifícia.
A PUC-Rio foi uma das universidades pioneiras no ensino do empreendedorismo nos cursos de graduação no Brasil. A universidade possui dentro do seu campus a incubadora de empresas Gênesis. Muitas empresas lá incubadas hoje já atuam em escritórios próprios e são independentes da universidade.
Índice |
[editar] Departamento de Economia
Seu Departamento de Economia, criado em 1963, tornou-se, a partir do final dos anos setenta, um dos mais conceituados centros de ensino e pesquisa em economia da América Latina.
Armínio Fraga, Pérsio Arida, Gustavo Franco, André Lara Rezende, Francisco Lopes, Winston Fritch, Pedro Bodin, Edmar Bacha, Marcos Lisboa e Elena Landau são apenas alguns dos economistas formados pela PUC-Rio que dirigiram os destinos do Brasil, no final de década de 1990 e início dos anos 2000.
[editar] A PUC-Rio "no Poder"
A PUC-Rio formou grande número de economistas que tiveram influência na economia brasileira, recentemente.
Seus economistas constituem um poderoso e coeso grupo. São extremamente cultos, chegando a beirar a arrogância acadêmica, ostentam importantes títulos, em geral obtidos nos EUA e - quando vêem suas teorias criticadas - tentam desqualificar seus opositores, freqüentemente acusando-os de serem ignorantes, ou sobretudo, por ser a "modernidade" um dos mitos legitimadores do discurso neoliberal, de serem "jurássicos".
Tanto poder não se adquire sem ter que pagar por ele um alto preço.
- Economia na PUC-Rio: compre o diploma e venda seu país.
Essa frase, pichada em maio de 2002 num dos murais do Departamento de Economia da PUC-Rio, demonstra, em termos radicais, a opinião de alguns seus críticos.
- Bobagem, recalque e ciúme. Excelência acadêmica e profissionalismo é algo que a PUC-Rio tem e boa parte da 'concorrência' não tem,
rebate Gustavo Franco, ex-aluno da faculdade e ex-presidente do Banco Central no governo FHC, em entrevista concedida por por e-mail à ÉPUC [1].
São polêmicas as avaliações sobre os economistas da PUC-Rio. Em uma entrevista à ÉPUC [2], o diretor do Instituto de Economia da Unicamp, Paulo Baltar, compara as duas universidades, fazendo algumas críticas ao modelo de ensino adotado pela universidade:
- A formação econômica dos docentes da PUC-Rio não tem a ênfase que nós damos aos componentes sociais e que estão estritamente relacionados com os componentes econômicos. Eles vêem a coisa econômica de um modo isolado, enquanto nós destacamos um pouco mais as conseqüências das linhas econômicas que o país segue em relação à sociedade brasileira, à maneira de conviver do cidadão,
disse o professor Baltar.
Muitos críticos acusam os economistas da PUC-Rio de manterem um certo viés neoliberal.
Elena Landau, naturalmente, discorda. Em entrevista concedida em 2002 à ÉPUC [3], perguntada se a PUC-Rio adota alguma linha específica de pensamento econômico, respondeu:
- Não acho que a PUC seja nem conservadora nem ortodoxa. Toda a formação que a minha geração de economistas teve foi a de como combater a inflação sem gerar recessão. A grande contribuição da PUC, que acabou culminando no Plano Real, foi como lidar com uma inflação indexada sem fazer o receituário ortodoxo. Então, a PUC de ortodoxa não tem nada. Pelo contrário, na minha época, era chamada heterodoxa. Para você ver como o tempo muda.[4]
[editar] Departamento de Jornalismo
Seu Departamento de Jornalismo conta com professores como Arthur Dapieve, Luiz Nachbin, Fernando Ferreira e Clarice Abdalla. Repórteres como Pedro Bial se formaram na Universidade.
Os estudantes de jornalismo contam com o Projeto Comunicar da PUC. O projeto sedia o Jornal da PUC, TV PUC, Revista Jovem, o projeto ÉPUC-Época [5], em parceria com a Revista Época e a Assessoria de Imprensa da Universidade. Através do projeto, diversos estudantes adquiriram experiência profissional.
[editar] Referências
- ^ ^ ^ ÉPUC é uma revista do Projeto ÉPOCA-PUC, uma parceria da Revista Época com o Departamento de Comunicação Social da PUC-Rio, que publica artigos elaborados pelos estudantes de jornalismo.
[editar] Ligações externas
- Página oficial ((pt))
- ^ ^ PUC no Poder. LOPES, Rachel, CHINELLI, Fernanda, PASCOAL, Patrícia e VIANNA, Maria. Rio de Janeiro: ÉPUC, Projeto ÉPUC- Época, Revista Época, 4ą edição, agosto 2003