Partícula subatômica
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As partículas elementares da matéria também chamadas de partículas subatômicas são as menores porções de matéria-energia conhecidas.
O termo partícula deriva do latim particula, significa parte muito pequena, corpo diminuto ou corpúsculo.
Estes minúsculos elementos ou corpúsculos (se assim podemos nos permitir a definir) estão na base de tudo o que existe no Universo, sendo actualmente entendidos como estados da matéria e energia.
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[editar] Definição
Em física, partícula subatômica, é a designação genérica daquelas cujas dimensões são muito menores que as de um átomo. Entre as partículas subatômicas, existem determinadas denominações que foram escolhidas para designar os números quânticos. O conhecimento das propriedades destas partículas foi a partir do final do século XIX.
No decorrer do século XX foi comprovada a existência de aproximadamente 200 destes corpúsculos. Neste período foram descobertas muitas das leis que governam as inter-relações e interações entre estas partículas, as forças e campos que regem o Universo. Sua quantidade e complexidade levou ao desenvolvimento de formulações matemáticas cada vez mais complexas na tentativa de predizer seu comportamento.
Atualmente, os estudiosos através de exercícios teóricos e experimentos práticos buscam teorias para unificar e simplificar o estudo da estrutura universal, cujo tecido se desdobra a cada nova descoberta.
Os Físicos que descobriram alguns destes pequenos elementos, utilizaram nomenclaturas que podem ser consideradas ou soar estranhas. Porém, analizando mais profundamente, observaremos que os quarks, por exemplo, chamados de: quark do topo; quark do fundo; quark estranho, quark charmoso, têm razões para receberem estes nomes. Estas nos dão uma idéia aproximada das propriedades singulares desses corpúsculos cujas dimensões são inferiores ao átomo.
[editar] Histórico
No final do século XIX, em 1897 foi descoberta a primeira partícula por Joseph John Thomson, o elétron.
Ernest Rutherford bombardeando uma chapa metálica com partículas alfa descobriu que apenas uma pequena fração dessas sofria desvio de trajetória, com isto concluiu que as partículas que não se desviavam não encontravam no metal obstáculo que causasse a deflexão de sua trajetória. Desta forma, criou um modelo no qual os elétrons giravam em torno do núcleo atômico, que considerou a região central do átomo onde havia a maior parte da massa atômica.
[editar] Órbitas
O modelo de Rutherford se baseava em órbitas eletrônicas, isto é comparáveis à um sistema planetário, o cientista chegou à conclusão que a maior parte do átomo se encontra vazia, estando praticamente a totalidade de sua massa no núcleo, este sendo em torno de dez mil vezes menor que o átomo.
[editar] A quantidade de partículas subatômicas
Depois da descoberta do núcleo em 1911, já foi comprovada a existência de muitas partículas subatômicas. Desde aquela época foram estabelecidas leis fundamentais da matéria-energia que governam suas inter-relações predizendo o comportamento das subpartículas. Isto levou aos cientistas a procurar encontrar soluções teóricas que unifiquem e simplifiquem o estudo da estrutura básica do universo.
[editar] Alguns tipos mais comuns
partículas alfa que resumidamente é o núcleo de hélio emitido em um processo radioativo;partícula beta,elétron ou pósitron emitido num processo de desintegração nuclear, possuidor de energia cinética; íons; elétrons, os prótons; etc.
Classifica-se também as partículas elementares, aquelas que se supõe fazer parte do conjunto de constituintes fundamentais da matéria, estas são caracterizadas por um conjunto de números quânticos: massa; isospin; spin; paridade; carga elétrica; número leptônico; número bariônico; estranheza (física); charme (física); beleza (física) e top (física). (Incluem-se nesta classe os léptons; os mésons; os bárions; o fóton, os bósons W e Z e as respectivas antipartículas). A partícula estranha, define-se como uma elementar em que a estranheza não é nula.