Kim Dae Jung
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Kim Dae-jung (3 de dezembro de 1925 em Mokp'o - ) é um político sul-coreano. Foi presidente da Coréia do Sul de 1997 a 2003. Kim Dae-jung ganhou o prêmio Nobel da Paz pelos seus esforços na reconciliação das Coréias.
Filho de camponeses, católico, licenciou-se na Escola de Comércio de Mokp'o em 1943. Iniciou a sua actividade profissional numa companhia japonesa, na qual prosperou tornando-se um homem de negócios.
Entre 1950 e 1953, durante a Guerra da Coreia, foi preso e condenado à morte pelos comunistas, tendo conseguido escapar com a ajuda dos militares norte-americanos. Após a guerra, tornou-se um activista político de oposição ao poder.
Ingressou no Partido Democrático Coreano do qual se tornou presidente em 1970. Em 1973, em Tóquio, durante a preparação de uma campanha política, foi raptado do hotel onde se encontrava e forçado a regressar à Coreia do Sul. Foi preso em 1976 por manifestar a sua oposição ao poder, tendo sido libertado três anos depois.
Em 1980 foi condenado a vinte anos de prisão, mas em 1982, por questões de saúde, foi autorizado a viajar para os EUA, onde se exilou. Regressou três anos mais tarde ao seu país e em 1987 concorreu às eleições presidenciais perdendo em favor de Kim Yong Sam, com quem disputou as eleições seguintes, em 1992, das quais também saiu derrotado.
Em 1995 formou um novo partido e em 1997 voltou a concorrer às presidenciais ganhando ao seu oponente Lee Hoi Chang. Como presidente, esforçou-se por acabar com a pequena guerra fria entre a Coreia do Norte e a Coreia do Sul.
Em 2000 foi-lhe atribuído o prémio Nobel da Paz como reconhecimento pela sua luta constante pela democracia, pelos direitos humanos e pela reconciliação com a Coreia do Norte. Em 2003, Roh Moo-hyun toma posse como presidente da Coreia do Sul.
Precedido por: Médicos Sem Fronteiras |
Prémio Nobel da Paz 2000 |
Sucedido por: Nações Unidas e Kofi Annan |