Hermes Lima

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Hermes Lima

Hermes Lima (Livramento do Brumado, 22 de dezembro de 1902 — Rio de Janeiro, 10 de outubro de 1978) foi um político, jurista e escritor brasileiro, foi presidente do Supremo Tribunal Federal, imortal da Academia Brasileira de Letras e primeiro-ministro do Brasil, durante a breve experiência parlamentarista ocorrida no Governo Jango.

[editar] Biografia

Nascido na Bahia, filho de Manuel Pedro de Lima e Leonídia Maria de Lima, formou-se na Faculdade de Direito da Bahia, em 1924, neste ano foi eleito deputado estadual. Em 1926 muda-se para São Paulo, onde leciona na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco.

Em 1935 muda-se para o Rio de Janeiro, onde ocupa o cargo de Diretor da Faculdade de Direito da Universidade do Distrito Federal. Colabora em diversos jornais, sendo neste ano preso pela Ditadura Vargas.

Em 1945 participa da fundação da União Democrática Nacional (UDN), elegendo-se Deputado Constituinte. Em 1947 participa da fundação do Partido Socialista Brasileiro, indo em 1950 para o Partido Trabalhista Brasileiro. Na década de 1950 representa o Brasil em eventos internacionais.

Com a crise deflagrada pela renúncia de Jânio Quadros, é instituído o Regime Parlamentarista. O presidente Jango nomeia Hermes Lima primeiro-ministro, cargo que ocupa de setembro de 1962 a janeiro de 1963, quando o plebiscito destinado à escolha do regime determinou a volta ao presidencialimo. Em junho deste ano é nomeado para o Supremo Tribunal Federal.

Foi eleito para a Academia Brasileira de Letras em dezembro de 1968, ocupando a cadeira nº 7, e em janeiro de 1969 é aposentado pelo Ato Institucional nº 5 (AI-5).

Foi casado com Maria Moreira Dias Lima. Era amigo de Anísio Teixeira, de quem fez uma extensa biografia.

[editar] Academia Brasileira de Letras

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Hermes Lima foi o quinto ocupante da Cadeira 7, que tem por Patrono Castro Alves. Tomou posse a 18 de dezembro de 1968, sendo recebido pelo Imortal Ivan Lins.

Uma de suas mais caras defesas durante a vida foi a do "Estado de Direito" - durante o Regime Militar viu como única forma de preservar a integridade física do amigo a quem tanto admirava Anísio Teixeira, seria fazendo dele um Imortal da A.B.L. - lançando assim a sua candidatura. Anísio morreu, em 1971, de forma misteriosa, justamente quando realizava sua última visita protocolar.

Precedido por:
Afonso Pena Júnior

ABL - cadeira 7
1968 - 1978

Sucedido por:
Pontes de Miranda

Precedido por:
Francisco Brochado da Rocha

Primeiro-ministro do Brasil
1962 — 1963

Sucedido por:
nenhum