Flávio Saretta
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Flávio Saretta (Americana, 28 de junho de 1980) é um tenista profissional desde 1998, destro (com esquerda de duas mãos). Sua melhor posição no ranking de entrada foi um 67o lugar, em julho de 2002.
[editar] História no tênis
Flávio Saretta foi considerado um dos juvenis mais promissores de sua geração. Não demorou muito e já participava da equipe brasileira que disputou a Copa Davis (1998,1999,2000 e 2001), mas apenas no time de treinamentos. Sua estréia entre os titulares aconteceu em 2002, na República Tcheca, quando venceu Jan Vacek, se tornando o 52o brasileiro a disputar um jogo oficial da Copa Davis. O título mais importante de sua carreira faturou em Santa Croce, na Itália, ainda como juvenil. Saretta, chegou a figurar na 9a posição do ranking mundial da Federação Internacional, aos 17 anos, mas acabou a temporada 98 com o 12o lugar e líder do ranking brasileiro.
[editar] Profissionalismo
Flávio Saretta fez sua estréia como profissional em 1998, sendo finalista do Future de Campos do Jordão. Em 99, venceu o Future de Mazzalan, no México. Para muitos, 2000 foi o ano de Saretta surpreender a todos. Em Gramado eliminou André Sá, que era 2o do Brasil e cabeça-de-chave, terminando o campeonato nas quartas-de-final. Essa posição garantiu sem salto para o 296o lugar no ranking profissional, melhor marca dele na temporada. A temporada de 2001 começou "eletrizante". Flávio havia se preparado durante o período de Natal, entrando na chave principal do Aberto de São Paulo. Com o esforço de seu trabalho, eliminou André Sá novamente, na semi-final, e conquistou seu primeiro título na categoria challenger, contra o favorito Gullermo Coria, na oportunidade 88o do mundo. O resto da temporada foi bom. Em março passou o quali de Delray Beach e disputou seu primeiro torneio da ATP (conquistando um vitória na chave principal). Venceu Marcelo Rios, ex-número 1 do mundo, em Munique. Um série de eventos challengers aconteceram e novas vitórias vieram: vice em Belo Horizonte e semi-finalista em Salvador e Campos do Jordão. Em setembro, duas “façanhas” seguidas: faturou o challenger de Curitiba e eliminou Gustavo Kuerten (Guga) dois dias depois, na Costa do Sauípe. Já no final da temporada, na Copa Ericsson, foi até as quartas em Montevidéu, à semi em Buenos Aires e quadrifinalista no Rio de Janeiro, o que o colocou no grupo dos 100 melhores tenistas do mundo. Em 2002 pensava alto, como estava em 98o lugar no ranking, entrou num calendário voltado a torneio grandes. Ele disputou seu primeiro Grand Slam na Autrália, sendo convocado para o time da Copa Davis e fez um belíssimo duelo diante do equatoriano Nicolas Lapentti, em Viña Del Mar, onde deixou escapar a vaga para as semifinal ao perder dois match points.Em março, conquistou o 94o luar ao chegar às semifinais do challenger mexicano de San Luis Potosí. Em abril, conquistou seu primeiro título internacional, no challenger das Bermudas, e apareceu como 79º do mundo. Em maior, disputou a primira semifinal da ATP em St. Poelten e venceu seu primeiro jogo de Grand Slam, em Roland Garros. A vitória mais espetacular da temporada foi na grama de Wimbledon, ao vencer o sueco Thomas Johasson, na ocasião 11o do mundo. Essa vitória o levou-o a sua melhor posição no ranking, o 67o lugar em julho. A temporada 2002 terminou com altos e baixos. Em Long Island, surpreendeu o alemão Rainer Schuttler e foi às quartas. Depois, estreou no US Open, mas colecionou derrotas na primeira rodada em Nova York e em Sauípe. Foi convocado novamente para a Davis, foi operado às pressas no dia 21 de setembro devido a uma crise de apendicite e só retornou às quadras 50 dias depois. Em São Paulo, caiu na estréia. Fechou o ranking no 85º lugar.