Fiat G.91
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Fiat G.91 (Aeritalia G.91) | |
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Descrição | |
Fabricante | FIAT Aviazione/Itália. (Aeritalia) Sob licença Dornier Werke Gmbh/Alemanha |
Primeiro vôo | |
Entrada ao serviço | |
Missão | Apoio aéreo, reconhecimento e treinamento |
Tripulação | 1 piloto (Para instrução dois lugares) |
Dimensões | |
Comprimento | 10,29 m |
Envergadura | 8,56 m |
Altura | 3,98 m |
Área (asas) | 16,42 m² |
Peso | |
Tara | kg |
Peso total | 3674 kg |
Peso bruto máximo | 5400 kg |
Propulsão | |
Motores | 1 reactor Bristol Siddeley Orpheus 80302 |
Força(por motor) | 2270 Kgf kN |
Performance | |
Velocidade máxima |
1073 km/h (Mach: ) |
Alcance bélico | km |
Alcance | 315 km |
Tecto máximo |
13100 m |
Relação de subida | m/min |
Armamento | |
Metralhadoras | 2 canhões DEFA 30 mm ou 4 metralhadoras Colt-Browning de 12,7 mm |
Mísseis/ Bombas |
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1814 kg de carga tática |
O FIAT G.91, de alcunha Gina, é um avião monomotor de reacção, subsónico, asa baixa e trem retráctel. Projetado como caça tático padrão para a OTAN, teve seu primeiro voo em 9 de agosto de 1956. Porém, problemas políticos entre os membros da OTAN, principalmente com a França fizeram que apenas a Itália e Alemanha efectivassem a compra.
No total 657 unidades foram construídas entre 1958 e 1974 entre monopostos de ataque e bipostos de treinamento avançado, incluído 45 do último tipo o G.91Y com muitas melhorias no empuxo e na eletrônica.
Índice |
[editar] Utilizadores
- Alemanha (Substituído a partir de 1978 pelo Dassault-Dornier Alpha-Jet)
- Itália (Substituído entre 1985 e 1995 pelo AMX)
- Portugal (Substituído em 1993 pelo Dassault-Dornier Alpha-Jet)
A Grécia e a Turquia chegaram a receber remessas de G.91 R/4, mas por razões várias, não foram integrados nas respectivas forças aéreas, sendo esse aparelhos desviados para a Alemanha e para Portugal.
O Exército dos EUA recebeu vários G.91 (versões R/1, R/3 e T/1) para serem testados como o futuro avião de apoio tático aéreo próximo desta força. No entanto, foi decidido que o emprego de aeronaves de asa fixa de combate aeroterrestre seria da exclusiva competência da Força Aérea, não sendo portanto adoptado nenhum avião deste tipo pelo Exército.
[editar] Versões do G.91
- G.91 R/1 - versão italiana inicial do G.91;
- G.91 R/2 - versão francesa do G.91, nunca adoptada;
- G.91 R/3 - versão alemã do G.91, também adoptada por Portugal;
- G.91 R/3 (FZD) - variante "civil" do R/3, usado para reboque de alvos por uma empresa privada ao serviço da Força Aérea Alemã;
- G.91 R/4 - versão geral (multinacional) do G.91;
- G.91 T/1 - variante bilugar de instrução da versão R/1;
- G.91 T/3 - variante bilugar de instrução da versão R/3
- G.91 PAN - versão acrobática italiana do G.91
- G.91 Y - versão modernizada italiana do G.91.
[editar] Emprego na Força Aérea Portuguesa
Esta aeronave começou a ser recebida em 1966 e foi abatida ao serviço em 1993. A Força Aérea Portuguesa chegou a possuir 74 aviões, nas versões R/3 e R/4. Também, para treino de pilotos recebeu 11 bi-lugares com a designação T/3.
Portugal foi o único país a utilizar o G.91 em situações reais de combate, sendo empregue pela Força Aérea Portuguesa na Guerra do Ultramar. O G.91 serviu em 2 esquadras de ataque baseadas em Moçambique e numa esquadra baseada na Guiné Portuguesa. Depois da independência de Moçambique, alguns dos aviões que ali se encontravam foram enviados para Angola durante a preparação da sua independência, tendo ainda ali realizado uma acção de combate contra forças militares do Zaire que tentavam invadir Cabinda.
Na Guerra do Ultramar o G.91 foi utilizado como avião de ataque ao solo e de reconhecimento. Para reconhecimento fotográfico o avião estava equipado com câmaras fotográficas no nariz. O efeito psicológico provocado pelo troar do reactor era mais eficaz que propriamente o seu poder de fogo e o seu curto alcance limitava operacionalmente a sua acção.