Club Atlético River Plate
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Club Atlético River Plate | |
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Dados do Time | |
Local | Buenos Aires, ARG |
Apelido | Millonarios |
Fundação | 25 de Maio de 1901 |
Estádio | Monumental de Nuñez |
Capacidade | 65.645 |
Presidente | José María Aguilar |
Treinador | Daniel Passarella |
Divisão 2005 | Primeira Divisão |
O Club Atlético River Plate, simplesmente conhecido como River Plate ou apenas River, é um clube de futebol da Argentina, fundado em 1901. Sua sede fica no bairro de Nuñez, em Buenos Aires e joga no Estadio Monumental Antonio Vespucio Liberti.
O nome do time é o nome tradicional em inglês do Rio de la Plata (Rio da Prata), próximo a Buenos Aires. Acredita-se que, nos primeiros momentos do clube, um dos fundadores viu marinheiros no porto de Buenos Aires descarregando caixas e ficou intrigado com as marcações nela: "The River Plate".
O River Plate faz com o Boca Júniors o maior clássico da Argentina, Boca x River, também conhecido como " El Superclásico" .
Índice |
[editar] Estádio
- Ver artigo principal Estadio Monumental Antonio Vespucio Liberti
O Monumental é o estádio que abriga o time no bairro de Nuñez em Buenos Aires. Tem capacidade para 65.645 pessoas, e foi inaugurado em 1938 numa partida entre o River Plate e o Peñarol do Uruguai.
[editar] História
[editar] Millonarios e Vencedores (anos 30)
Com a adoção do profissionalismo no futebol argentino em 1931, o River Plate se transformou na instituição esportiva mais importante da Argentina e um exemplo a ser seguido no mundo. Tinha o número mais alto de sócio: 14.900 e um estádio de luxo nas avenidas Alvear y Tagle, em Palermo.
Devido a compra do ponta-direita Carlos Desiderio Peucelle por 10 mil pesos, o River ganhou a alcunha de ¨Los Millonarios¨. Acabou em 3º. Em 1932 investiu 105 mil pesos na aquisição de vários jogadores e atraiu multidões aos estádios rumo a seu primeiro título profissional.
Bernabé Ferreyra (comprado por 35 mil pesos) causou uma grande comoção no futebol argentino, e com ele, o River montou um grande time. O River acabou empatado na liderança com o Independiente, mas venceu o jogo-desempate por 3-0. Bernabé foi o artilheiro do campeonato com 43 gols.
Em 1933, o River não fez uma boa campanha, mas venceu o Boca (3-1) pela primeira vez na era do profissionalismo na última rodada do campeonato e impediu o eterno rival de levantar a taça.
Em 1935, pagou 37.500 pesos pelo meia José Maria Minella, do Gimnasia y Esgrima e ainda revelou José Manuel Moreno e Adolfo Pedernera, peças indispensáveis para os próximos anos do clube. Em 1936, o River derrotou o Boca pela primeira vez como visitante(3-2). E ainda conquistou o título vencendo o San Lorenzo por 4-2 no campo do Independiente.
Em 1937, o campeonato foi conquistado com um aproveitamento de 85% no 2º turno. A principal figura e artilheiro do time foi Moreno, um jogador completo que é considerado por muitos como o melhor da história do River. Esse foi o 1º bicampeonato da história do clube.
Em 25 de maio de 1938, o River realizou um sonho: a inauguração do Estadio Monumental. O ano de 1939 marcou a aposentadoria do primeiro grande ídolo do clube, Bernabé Ferreyra, que marcou 187 gols em 185 jogos, e a estréia de Ángel Amadeo Labruna, que seria o ídolo máximo da história do clube.
[editar] Período Mágico (anos 40)
Os anos dourados do time foram durante a década de 40, anos que os formidáveis times do River Plate passeavam com seu futebol vistoso por todos os cantos da Argentina.
O título de 1941 foi conquistado sobre o San Lorenzo. Além disso, goleou o Boca por 5 a 1 em Núñez. No ano seguinte, apareceu ¨La Máquina¨, o melhor time da história do profissionalismo argentino, que conquistou o Campeonato em La Bombonera com um empate por 2-2 (gols de Pedernera) depois de estar perdendo por 2 a 0 e com um jogador a menos. Anteriormente, o Boca já havia sido derrotado no Monumental com um categórico 4-0.
Esse foi um dos melhores times da história do futebol, tanto coletivamente quanto individualmente. Os adversários penavam contra a linha de frente composta por Juan Carlos Muñoz, José Manuel Moreno, Adolfo Pedernera, Ángel Labruna e Félix Loustau. Infelizmente, essa linha de frente não teve oportunidades de disputar Copas do Mundo devido a Segunda Guerra Mundial.
Labruna foi o artilheiro do Campeonato de 1943 com 23 gols, ano em que o River foi 2º. Com a saída de Moreno e Bruno Rodolfi foi incorporado um volante central de luxo, Néstor Rossi, que veio das divisões de base.
Os 25 gols de Labruna (artilheiro do ano) em 1945 ajudaram o clube na conquista do seu 6º campeonato. Já para 1946, foi concretizada a volta de Moreno. O espetacular atacante Alfredo Di Stéfano apareceu como artilheiro no ano de 1947, ano que o River foi novamente campeão. Seus 27 gols o consagraram como artilheiro, seguido por Labruna, Moreno e Loustau.
A dominação riverplatense sobre os rivais foi acabando com a década mas ainda restaram alguns sucessos, como as vitórias sobre o Boca, primeiro em La Bombonera em 1948 e depois em Núñez em 1949 por 1 a 0 com gol de Labruna –maior artilheiro da história do Superclásico com 16 gols.
[editar] Superioridade Absoluta (anos 50)
A década de 50 será sempre lembrada pela marca estabelecida pelo River Plate: cinco títulos em seis anos. Se não fosse por 1954 –ano sem título- o recorde ainda estaria vigente.
Em 1950, os dirigentes compraram o belíssimo atacante uruguaio Walter Gómez, por 750 mil pesos. A partir de 1951 começou-se a montar o time que logo dominaria a década, com a compra do ponta-direita Santiago Vernazza (artilheiro do ano com 22 gols). Com Vernazza, Eliseo Prado -um meia da base-, Walter Gómez, Labruna e Loustau no ataque, o River conquistou um novo bicampeonato (1952-1953). Raúl Amadeo Carrizo (maior goleiro da história do clube) no gol e a frente dele: Alfredo Pérez, Lidoro Soria e Yácono. E no meio jogavam Julio Venini e Héctor Ferrari.
Apesar de não ter sido campeão em 1954, o River se tornou o clube com o maior número de sócios: 61.577. Para 1955, foi repatriado Néstor Rossi e contratado o zagueiro Federico Vairo. Labruna era o maestro e artilheiro do time e estava muito bem auxiliado por Enrique Omar Sívori. Nesse ano, foi campeão em La Bombonera ao vencer o Boca por 2-1 com gols de Labruna e Roberto Zárate.
O River Plate conquistou seu primeiro tricampeonato na história em 1957, e com isso, fechou o ciclo incrível. Durante esses três anos de reinado absoluto, o River se manteve invicto no Monumental, superando a marca do Banfield de 49 partidas.
No dia 12 de outubro de 1959 Ángel Amadeo Labruna pendurou as chuteiras aos 41 anos. Sua trajetória no River foi excepcional com 292 gols em 514 jogos. A partir daí começaria a fase negra da história do River.
[editar] Era do Vice-campeonato (anos 60)
Sem dúvida, a década de 60 foi, disparada, a pior da história do clube. Nesse período o River não conquistou um campeonato sequer.
Em 1960, o presidente Antonio Vespucio Liberti decidiu pagar a quantia recorde de 2.500.000 pesos por José Varacka. Terminou em 2º. A excursão para a Europa em 1961 foi um sucesso, já que derrotou o Real Madrid de Alfredo Di Stéfano e a Juventus de Enrique Omar Sívori. Um anos depois, venceu o Santos de Pelé no Monumental por 2 a 1.
Ainda em 1962, com a contratação de Luis Artime –artilheiro do campeonato com 25 gols-, Los Millonarios ficaram novamente em 2º. Em 1963, Artime foi o artilheiro do campeonato com 25 gols e ainda revelou o astro Ermindo Angel Onega.
Novamente, o River estremeceu o mercado de transferências pagando o incrível valor de 33 milhões de pesos pelo uruguaio Matosas, e pelo seu compatriota Cubilla. Mas ainda assim, a sensação foi o ponta-esquerda formado na base Oscar Más. Outros dois vice-campeonatos foram em 1965 e 1966.
Em 1966, chegou a final da Copa Libertadores de América logo em sua primeira participação, mas perdeu para o Peñarol de Montevideo por 4-2 no Chile, depois de abrir uma vantagem de dois gols. Daniel Onega, irmão de Ermindo, com 17 gols se tornou o maior goleador de uma edição da história da Libertadores.
O dia 23 de junho de 1968 ficou marcado pela maior tragédia do futebol argentino: 71 pessoas morreram, a maioria por asfixia, e outras 66 ficaram feridas depois de um River-Boca no Monumental. Nesse ano, o River ficou novamente com o vice.
Ainda em 1968, no dia 22 de dezembro, o grande goleiro Amadeo Carrizo pendurou as luvas depois de atuar em 521 jogos (recorde histórico do clube), defender 18 pênaltis e conquistar sete títulos. Parou aos 42 anos. Em 1969, o River foi novamente vice.
[editar] O Retorno da Alegria (anos 70)
O Metropolitano de 1970 acabou sendo conquistado pelo Independiente por um gol de diferença. Para o Nacional desse ano, foi contratado o treinador brasileiro Didi (campeão mundial como jogador e treinador do Peru em 1970), entusiasta do famoso ¨jogo bonito¨. Didi promoveu vários jovens das categorias de base que seriam peças vitais ao longo dos anos, entre eles os volantes Juan José López e Norberto Osvaldo Alonso.
Em 1971, o River derrotou (3-1) o Boca num clássico histórico no campo do Racing com vários jovens e o Boca tinha jogadores experientes. Mas o superclásico mais emocionante da história foi disputado no dia 15 de outubro de 1972 no campo do Vélez, pela primeira rodada do Nacional. Foi uma belíssima vitória millonaria por 5 a 4 depois de estar em uma desvantagem de 2-4.
Ángel Labruna voltou ao clube como técnico em 1975 dar alegrias a torcida millonaria. O River contratou Roberto Perfumo, Pedro González -entre outros- e repatriou Más do Real Madrid. Venceu o 1º turno do Metropolitano de 75 por oito pontos. Manteve a vantagem no 2º turno e foi campeão no campo do Vélez contra o Argentinos (1-0). Pelo Nacional, voltou a vencer o Boca na Ribera por 2-1 e conquistou o torneio ao derrotar por 2 a 1 o Rosario Central, no campo do Newell´s.
O River jogou as finais da Copa Libertadores da América em 1976 contra o Cruzeiro. No jogo desempate, perdeu por 3 a 2 no Chile. O time de Labruna retomou o caminho dos títulos e venceu o Metropolitano 1977 depois de vencer o Boca em La Bombonera por 2-1 com gols de Daniel Passarella e Pedro González, nos acréscimos.
Além disso, fez novamente a dobradinha em 1979 (Metropolitano e Nacional), títulos que fazem parte do segundo tricampeonato da história que viria em 1980. A década de 70 foi muito boa para o time millonario, que precisava do retorno da alegria. Com a volta de Labruna, e com ele, os títulos. As defesas de Ubaldo Fillol, a grande linha defensiva de Passarella, Perfumo, Héctor López e Comelles, o meio-campo de Alonso, Merlo e J.J. López, e os gols de Morete, Más e Pedro González foram marca registrada daquela época.
[editar] Crise Financeira e Glória Mundial (anos 80)
Era o início dos anos 80, e o River exercia uma enorme hegemonia dentro do futebol argentino, mas ainda não havia conquistado muitas glórias internacionais. Com a conquista do Metropolitano de 1980, o time comandado por Ángel Labruna conquistou novamente a o tricampeonato. Com dois gols de Ramón Ángel Díaz, um atacante forte, veloz e definidor, dois outros gols do uruguaio Juan Ramón Carrasco e outro de Ortiz, o River goleou 5-2 o Boca em La Bombonera.
Para 1981, a direção contratou Mario Alberto Kempes por 4 milhões de dólares, Julio Olarticoechea e Américo Rubén Gallego. O técnico também era novo, o grande Alfredo Di Stéfano. Com Fillol intransponível e uma defesa muito forte, o River venceu o Nacional desse ano sem tanto brilho. Com um gol de Kempes no Caballito, o River superou o Ferro por 1-0 no 2º jogo da final e assegurou o 19° título, mas sua situação financeira ficou no vermelho.
1982 e 1983 foram dois anos de transição para o River Plate, que precisou vender algumas de suas estrelas, que foram base do ciclo vitorioso de 1975-1981. Entretanto, a contratação do uruguaio Enzo Francescoli do Wanderers, o retorno de Alonso do Vélez e a contratação do técnico Héctor Rodolfo Veira foram fatores decisivos para os anos posteriores do clube.
O River Plate voltou a ser campeão na temporada 1985/86 com muitos gols de Francescoli (artilheiro do campeonato com 25 gols) e Morresi, com a solidez defensiva conquistada com a chegada de Oscar Ruggeri, com o bom meio-campo que era formado por Gallego, Héctor Enrique e Raúl Roque Alfaro e as defesas de Nery Pumpido. Também venceu o Boca em La Bombonera por 2-0, jogo esse que valeu o título da temporada.
Também em 1986, o River conquistou pela primeira vez a Copa Libertadores da América, vencendo o América de Cali nas finais. Já sem Francescoli, mas com boas atuações de Alonso e os gols do uruguaio Antonio Alzamendi e Ramón Centurión o River abriu as portas para o título passando por times como o Boca. O gol de Funes no segundo jogo da final levou 85 mil torcedores que lotavam o Monumental a loucura. No dia 14 de dezembro, o River derrotou o Steua Bucareste por 1-0 com gol de Alzamendi, com passe de Alonso, e conquistou o Mundial Interclubes em Tóquio. Agora, o River estava no topo do mundo.
Em 1987, Alonse se aposentou num jogo de despedida com 80 mil riverplatenses, em Núñez. Com Reinaldo Merlo como técnico, o River se encaminhou a conquista da temporada 1989/90 e seguiria reinando no futebol argentino.
[editar] Era das Vitórias (anos 90)
A década de 90 foi a mais vitoriosa da história da história do River Plate. A chave das conquistas foi a contratação de técnicos que foram jogadores do clube, os quais promoveram novos talentos das divisões de base do clube.
Daniel Alberto Passarella assumiu o time no ínicio de 1990 e em seu primeiro campeonato levou o time a uma nova conquista. A temporada 1989/90 ficou com o River graças aos gols de Ramón Ismael Medina Bello e pelo grande meio-campo formado por Gustavo Zapata, Leonardo Astrada, Héctor Enrique, Juan José Borreli e pelo uruguaio Rubén Da Silva.
Em 1991, Ramón Diaz retornou ao clube como um jogador consagrado e o River conquistou novo título. Foram fundamentais para esse título, as defesas de Ángel David Comizzo e as jornadas defensivas de Jorge Nicolás Higuaín, Carlos Enrique e Fabián Basualdo.
No Torneo Apertura de 1993, o River conquistou recorrendo as divisões de base e Daniel Passarella teve muito a ver com isso. Com Ariel Arnaldo Ortega como figura maior dos novos craques. O River conquistou o título na última rodada.
Para o Apertura de 1994, Francescoli retornou ao clube, e logo se converteu no craque do time de Américo Gallego. Aquele conjunto, que na penúltima rodada goleou o Boca en La Bombonera por 3 a , se tornou o único campeão invicto da história do River, com doze vitórias e sete empates.
A Copa Libertadores da América de 1996 ficou com o River Plate depois de bater o América de Cali na final por 2-0, com dois gols de Hernán Crespo. Com Ramón Díaz como treinador, e com Francescoli, Ortega e Crespo no ataque. Além disso, conquistou o Apertura 1996 com uma rodada de antecedência. Porém, perdeu para a Juventus(0-1) a final do Mundial Interclubes.
O River conquistou o Clausura e o Apertura de 1997 (um novo tricampeonato) com os gols do chileno Marcelo Salas e de Francescoli, com boas atuações da revelação Juan Pablo Sorín sob a batuta de Marcelo Gallardo.
Já com novas figuras como o meia Pablo Aimar e o atacante Javier Saviola (artilheiro do campeonato com 15 gols com apenas 18 anos), o River foi campeão do Apertura 1999. O River fechou a década de 90 com um título e abriu o ano 2000 com um bicampeonato. O Torneo Clausura foi conquistado pelo River comandado por Gallego, que retornou ao clube depois de seis anos. O ataque composto por Ángel, Saviola e Aimar era um prato cheio para os amantes do futebol bonito.
[editar] Centenário e Mais Títulos (anos 2000)
No início dos anos 2000, o River manteve a série de títulos nacionais, além de comemorar seu centenário no dia 25 de maio de 2001 de forma marcante. Nesse dia mais de 40 mil torcedores foram ao Obelisco com um bandeirão de mil metros e fizeram uma passeata levando esse bandeirão até o estádio Monumental onde haveria um jogo comemorativo contra o Peñarol.
O 30º título argentino veio no Clausura 2002, sob o comando de Ramon Díaz à beira do campo e com Ariel Ortega dentro dele, além dos jovens Andrés D’Alessandro e do artilheiro Fernando Cavenaghi. O momento marcante desse campeonato foi a vitória no superclásico por 3-0 em plena La Bombonera.
Já sob o comando do chileno Manuel Pellegrini, mas ainda com D’Alessandro, Cavenaghi e agora com o jovem Martín Demichellis na defesa o River alcançou oito vitórias seguidas e levou seu 31º título no Clausura 2003. Além disso, foram muito importantes o meia Lucho González, Ariel Garcé, Horacio Ameli, Eduardo Coudet e Esteban Fuertes. Nessa temporada, se aposentou o jogador mais vitorioso da história do clube: Leonardo Astrada.
Em 16 de maio de 2004 o time de Leonardo Astrada assumiu definitivamente a ponta do Clausura ao derrotar por 1 a 0 o Boca, em La Bombonera. O gol de cabeça de Fernando Cavenaghi acabou com a invencibilidade do Boca na 14ª rodada do campeonato. O River teve que esperar até a última rodada para levantar a taça pela 32ª vez na sua história.
A vantagem de títulos sobre o Boca foi aumentada ainda mais no Clausura 2004 quando o River empatou com o Atlético de Rafaela (1-1) e levou mais esse título. Os retornos de Marcelo Gallardo e de Marcelo Salas e o toque de classe de Lucho González e a excelente zaga com Horacio Ameli e Eduardo Tuzzio foram fundamentais para a conquista desse campeonato.
[editar] Ligações externas
- Página oficial (em espanhol e inglês)