Classificação estelar
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Em astronomia, classificação estelar é uma classificação de Estrelas baseadas na temperatura da fotosfera e suas características espectrais associadas, e refinada a seguir em termos de outras características. As temperaturas estelares podem ser classificadas usando-se a lei do deslocamento de Wien; mas isto cria dificuldades para estrelas distantes. A espectroscopia estelar oferece uma maneira de classificar estrelas de acordo com suas linhas de absorção; linhas de absorção particulares podem ser observadas somente para uma dada temperatura porque somente nessa temperatua os níveis de energia atômica envolvidos estão povoados. Um esquema antigo do século 19) utilizava letras de A ao P, e é a origem das classes espectrais usadas atualmente.
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[editar] Classificação de Morgan-Keenan
Esta classificação estelar é usada mais comumente. Suas classes são alistadas normalmente de mais quente a mais frio, e são:
Classe | Temperatura | Cor (luz visível) | Massa | Raio | Luminosidade |
---|---|---|---|---|---|
O | 30,000 - 60,000 K | Azul | 60 | 15 | 1,400,000 |
B | 10,000 - 30,000 K | Azul-branco | 18 | 7 | 20,000 |
A | 7,500 - 10,000 K | Branco | 3.2 | 2.5 | 80 |
F | 6,000 - 7,500 K | Branco-amarelo | 1.7 | 1.3 | 6 |
G | 5,000 - 6,000 K | Amarelo | 1.1 | 1.1 | 1.2 |
K | 3,500 - 5,000 K | Laranja | 0.8 | 0.9 | 0.4 |
M | 2,000 - 3,500 K | Vermelho | 0.3 | 0.4 | 0.04 |
Um mnemônico em inglês conhecido para guardar esta sequencia de letras é "Oh Be A Fine Girl, Kiss Me". O Diagrama de Hertzsprung-Russell relaciona a classificação das estrelas com a magnitude absoluta, luminosidade, e temperatura da superfície. Deve-se notar que enquanto esta descrição das côres estelares é tradicional, ela realmente descreve as côres das estrêlas como vista atraves de nossa atmosfera. O Sol não é de fato uma estrela amarela, mas tem excencialmente a cor de uma Corpo negro a 5780 K; isto é uma côr branca sem nenhum traço de amarelo, e é utilizado algumas vezes como a definição da cor branca.
A razão para o arranjo impar das letras é histórica. Quando as pessoas começaram a tirar espectros estelares, elas notaram que as estrelas possuem linhas espectrais para o hidrogênio com diferentes intensidades, e assim elas classificaram as estrelas baseando-se na intensidade das linhas da série de Balmer do hidrogêniom, linhas de A (mais intensa) até Q (mais fraca). Outras linhas de átomos neutros ou ionizados então entraram na classificação (Linha H&K do cálcio, Linhas D do sódio, etc). Mais tarde se descobriu que algumas das classes estavam na verdade duplicadas e foram removidas. Foi somente muito mais tarde que se descobriu que a intensidade das linhas espectrais do Hidrogênio estavam relacionadas com a temperatura da superfície estelar. O trabalho básico foi realizado pelas "garotas" do Observatório do Colégio de Harvard, principalmente por Cannon e Antonia Maury, baseadas no trabalho de Williamina Fleming. Estas classes foram posteriormente sibdivididas utilizando-se números arábicos de 0 a 9. A0 sginifica a estrela mais quente na classe A e A9 a estrela mais fria. O Sol é uma estrela classificada como G2.
[editar] Tipos espectrais
Estrelas de classe O são muito quentes e brilhantes, possuindo uma cor azulada forte. Naos (na Constelação da Popa) brilha com uma potência perto de um milhão de vezes a do Sol. Estas estrelas tem principalmente linhas de Hélio neutro e ionizado e linhas fracas de Hidrogênio. Estrelas da classe O emitem a maior parte de sua radiação na faixa do ultra-violeta.
Estrelas da classe B são também muito luminosas, Rigel (em Orion) é uma supergigante azul proeminente da classe B. Seu espectro possui linhas de Hélio neutro e linhas moderadas de Hidrogênio. Com estrelas O e B possuem emissão extremamente poderosas, elas duram relativamente pouco tempo. Elas não se deslocam muito da área de onde se formaram uma vez que não possuem muito tempo de vida. Elas portando são vistas aglomeradas no que se chamada associações OB1, que estão associadas com as núvens moleculares gigantes. A associação OB1 de Orion é um braço espiral inteiro da nossa galáxia (estrelas mais brilhantes fazem o braço mais visível, mas não existem mais estrelas lá do que em outra parte da galáxia) e contém toda a constelação de Orion.
Estrelas da classe A estão entre as estrelas mais comuns vistas a olho nu. Deneb em Cisne é outra estrela de potência formidável, enquanto Sírius na constelação do Cão Maior é também uma estrela classe A, mas não tão potente. Como com todas as estrelas da classe A, elas são brancas. Muitas anãs brancas são também de classe A. Elas possuem linhas intensas de Hidrogênio e também linhas de metais ionizados.
Estrelas da classe F são ainda bastante potentes, mas elas tendem a ser estrelas da Sequência principal, como Fomalhaut em Piscis Austrinus. Seus espectros são caracterizados por linhas fracas de Hidrogênio e metais ionizados, sua côr é branca com uma pequena quantidade de amarelo.
Estrelas da classe G são provavelmente as estrelas mais bem conhecidas, já que o nosso Sol é uma estrela desta classe. Elas possuem linhas de Hidrogênio mais fracas que estrelas da classe F mas além das linhas de metais ionizados, elas possuem linhas de metais neutros. Durante a sua evolução as estrelas Supergigantes frequentemente caminham das classes O e B (azul) para as classes K or M (vermelho). Enquanto fazem isto elas passam pela classe G mas não permanecem por muito tempo.
Estrelas da classe K são alaranjadas e um pouco mais frias que o nosso Sol. Algumas estrelas da classe K são gigantes e Supergigantes, como Arcturus enquanto outras como Alpha Centauri B na constelação do Centauro são da sequência principal. Elas possuem linhas espectrais de Hidrogênio estremamente fracas, isto quando estão presentes, e principalmente linhas de metais neutros.
Estrelas da classe M são com certeza a classe mais comum de estrelas se contarmos pelo número. Todas as anãs vermelhas são desta classe e elas existem em abundância; mais de 90% das estrelas são anãs vermelhas, como Proxima Centauri. A classe M é o local da maior parte da maior parte das gigantes e supergigantes como Antares e Betelgeuse, assim como Mira, veja estrelas variáveis. O espectro das estrelas de classe M mostra linhas pertencentes a moléculas e metais neutros mas hidrogênio normalmente esta ausente no espectro. dióxido de titânio pode ser forte em estrelas de classe M.
[editar] Outros tipos espectrais
Um número de novos tipos espectrais foram sendo usados para tipos raros de estrelas, a medida que eles eram descobertos:
- W: Up to 70,000 K - Estrelas Wolf-Rayet.
- L: 1,500 - 2,000 K - Estrelas com massa insuficiente para iniciar o processo de fusão de Hidrôgenio (anãs marrons). Estrelas da classe L lítio que seria rapidamente destruido em estrlas mais quentes.
- T: 1,000 K - Anãs marrons mais frias com metano no espectro.
- C: Estrelas de carbono.
-
- R: Formerly a class on its own representing the carbon star equivalent of Class K stars, e.g. S Camelopardalis.
- N: Formerly a class on its own representing the carbon star equivalent of Class M stars, e.g. R Leporis.
- S: Semelhante a estrelas da classe M, mas com oxido de zircônia no lugar de óxido de titânio.
- D: Anãs brancas, tipo Sirius B.
A classe W são representadas por estrelas superluminosas do tipo Wolf-Rayet, sendo notavelmente diferentes já que são formadas na maior parte poo helium em vez do hidrogênio. Elas são consideradas como Supergigantes em processo de morte com sua camada de hidrogênio arrancada pelos quentes ventos estelares causados por suas altas temperaturas, expondo assim seu núcleo quente do helium.
A classe L tem sua designação devido ao lítio do presente em seu núcleo no nucleo de suas estrelas . Todo o lítio seria destruído nas reações nucleares que ocorrem em estrelas regulares, o que indica que estes objetos não têm nenhum processo de fusão em andamento. São de um vermelho muito escuro e mais brilhante dentro infra-vermelho. Seu gás está frio o bastante para conter hidretos metálicos e metais alcalinos em seu espectro.
As estrelas da classe ' ' ' T ' ' ' são estrelas muito nova e de baixa densidade encontradas frequentemente nas nuvens interestelares onde elas nasceram. Estas são estrelas que são grandes apenas o suficiente para serem estrelas e as outras são Sub estrelas, sendo da variedade anã marrom. São negras, emitindo quase nenhuma luz visível por ter emissões mais fortes dentro infra-vermelho. Sua temperatura de superfície esta em contraste enorme com os cinqüênta mil graus ou mais de estrelas da classe O, sendo meramente acima de 1.000 K. Moléculas complexas podem se formar, evidenciado pelas linhas fortes de metano em seus espectros.
As classes T e L podem ser mais comum do que todas as classes restantes combinadas, se pesquisas recente forem confirmadas. Do estudo de berçarios estelares, isto é, discos proto-planetários e agregados de gases em nebulosas do qual estrelas e sistemas solares são formados, o número de estrelas na galáxia pode ser várias ordens de magnitude maior do que o que nós sabemos atualmente. Na teoria estas regiões de nascimento estão em uma corrida umas com as outras. A primeira a transformar em proto-estrela ( que são objetos muito violentos) irá destruir os outros berçarios na região, expalhando o seus gáses. O material das vítimas então irão provavelmente transformar-se em estrelas da sequência principal ou estrelas anãs marrons das classes L e T, mas que serão completamente invisíveis para nós. Como estas estrelas vivem muito tempo (nenhuma estrela abaixo de 0.8 massas solares morreu desde o início da história da galáxia) então estas estrelas irão se acumlar com o tempo.
Estrelas das classes N e R' são as estrelas de carbono (Gigantes vermelhas que se imagina terem atinigo o final de sua vida) que correm paralelo ao sistema de classificação normal indo de aproximadamente o meio da classe G até o final da classes M. Esta classe foi recentemente agrupada em um classificador unificado para estrelas de carbono C.
As estrelas da classe S têm linhas espectrais de Oxido de Zircônia no lugar de Oxido de Titânio, e estão entre as classes de estrelas M e as estrelas da class de carbono. As estrelas da classe S têm abundancia de carbono e de oxigênio quase exatamente iguais, e ambos os elementos estão ligados quase totalmente em moléculas do CO.
Na realidade a relação entre estas estrelas e a seqüência principal tradicional sugere um contínuo bastante grande de abundância de carbono que se explorado inteiramente adicionaria uma outra dimensão ao sistema de classificação estelar.
Finalmente, a classe D é usada às vezes para as anã brancas, o estado no qual a maioria das estrelas termina a sua vida.
[editar] Classificação espectral de Yerkes
A Classificação espectral de Yerkes, também chamada de sistema MKK das iniciais de seus autores, é um sistema de classificação espectral introduzido em 1943 pot William W. Morgan, Phillip C. Keenan e Edith Kellman do Observatório de Yerkes.
Esta classificação é baseada nas linhas espectrais sensiveis à gravidade superficial da estrela que esta relacionada com a luminosidade, em oposição ao método usado pela classificação de Harvard que é baseado na temperatura da superfície.
Como o raio de uma estrela Gigante vermelha é muito maior que a de uma Estrela anã, enquanto sua massa é comparável a gravidade, e desta forma a densidade e pressão do gás na superfície da gigante vermelha é muito menor que na anã.
Estas diferenças se manifestam na forma de efeitos de luminosidade que afetam tanto a largura quanto a intensidade das linhas espectrais que podem ser medidas.
Um número de classes de luminosidade existe:
- 0 Hipergigantes (later addition);
- Ia Supergigantes mais luminosas;
- Ib Supergigantes menos luminosas;
- II Gigantes luminosas;
- III Gigantes normais;
- IV Subgigantes;
- V Estrelas da Sequência principal (anãs);
- VI sub-anãs (raramente usada);
- VII anãs brancas (raramente usada)
[editar] Links
Simulação da evolução de uma [1]estrela. As cores seguem o esquema discutido aqui. Clique no número de estrelas que dejas imular, clique em uma delas para acompanhar a evolução de sua temperatura.
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