Carlos Villagrán
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Carlos Villagrán Eslava (México, 12 de Janeiro de 1944) é um famoso ator humorístico mexicano.
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[editar] História
Em princípio, combinava sua carreira de ator com a de jornalista de um periódico mexicano. Neste jornal, Carlos Villagrán cobriu as Olimpíadas de 1968. Durante este tempo interpretava "Pirolo", papel que tornou Carlos famoso e apelido pelo qual o ator ainda é conhecido.
Entretanto, não foi "Pirolo" o papel que marcou sua carreira. Em 1973, seu amigo Rubén Aguirre (o "Professor Girafales" do seriado mexicano "Chaves"), convidou-lhe a uma festa que celebrava em sua casa. Nesta festa, Carlos infou suas bochechas e interpretou um pequeno número de humor. Rubén decidiu apresentá-lo a Roberto Gómez Bolaños ("Chespirito") e este, ao ver o "bochechudo" personagem, decidiu colocá-lo na série infantil "El Chavo del Ocho" (que, no Brasil, recebeu o nome de "Chaves") para interpretar o papel de sua vida: "Quico". Um menino mimado, vestido de marinheiro, de bochechas infladas e cujos bordões eram: "Você não vai com a minha cara? ("¡no me simpatizas!") e "Gentalha, Gentalha!("¡Chusma, chusma...!").
Durante a década de 1970, Carlos Villagrán trabalhou também em outras duas séries televisivas de Roberto Gómez Bolaños. "Chespirito" e "Chapolin" ("El chapulín colorado"). As três séries conquistaram sucesso internacional, inclusive em países de língua não-hispânica - como Brasil e Itália.
Em 1978, Roberto e Carlos estabeleceram una batalha legal pelos direitos do personagem "Quico", quando Villagrán decidiu se separar das séries, mas não do personagem. Villagrán passou a interpretar o papel em séries próprias, modificando a grafia do nome de "Quico" para "Kiko".
Carlos, em 1979, interpretou o personagem "Valentino" no filme "El Chanfle", Escrita e protagonizada por Chespirito e dirigida por Enrique Segoviano, o mesmo diretor das séries de Roberto Gómes Bolaños.
Após 20 anos sem manterem contato, Roberto Gómes Bolaños e Carlos Villagrán cumprimentaram-se publicamente em 2000, em um programa especial produzido pela Televisa a Chespirito.
Carlos Villagrán "Pirolo" tem três filhos.
[editar] Programas Próprios
Carlos trabalhou na Venezuela em vários programas: "Niño de papel" (1981), "Kiko botones" (1981). "Federrico" (1982), "Las nuevas aventuras de Federrico" (1983) e "El circo de monsieur Cachetón". Estas séries não tiveram o mesmo êxito que os programas de Bolaños.
A empresa mexicana Tele-Rey ofereceu para Carlos a série "¡Ah, qué Kiko!". Chespirito não pôdo evitar o uso do nome do personagem na nova série devido a mudança de grafia. Por otro lado, não durou muio tempo devido à inesperada morte de seu companheiro de trabalho Ramón Valdez, que também havia sido seu companheiro nas séries de Bolaños.
[editar] El Circo del Kiko
A seguir, Carlos fundou um circo (como muitos de seus outros companheros de série): "El circo de Kiko", que levou a vários países da América Latina. Villagrán esteve no Brasil, com seu circo, em 1995. Naquela ocasião, o ator participou de dois importates programas de entrevista: "Programa Livre" e "Jô Soares Onze e Meia".
Finalmente, se estabeleceu na Argentina, onde Chespirito não detém direitos sobre "Quico" e pôde seguir interpretando livremente o personagem.
