Capitania de Santo Amaro
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A Capitania de Santo Amaro foi criada em 1534 como uma das quinze parcelas do território brasileiro entregues pelo rei de Portugal, Dom João III de Portugal, a donatários em regime de hereditariedade. A capitania foi doada a Pero Lopes de Sousa e ia de Caraguatatuba a Bertioga (de norte a sul da costa paulista).
A capitania, sem recursos naturais de importância e sem ligações com o Planalto, não se desenvolve. As únicas ações visando a ocupar o território são a construção dos Fortes de São João e São Filipe, destinados a proteção do porto de Santos, uma beneficiadora de óleo de baleia no extremo norte da ilha, na desembocadura do canal de Bertioga e a ação de alguns grupos de jesuítas para a cataquese de índios.
Em 1624, em razão de conflitos entre o Conde de Monsanto e a Condessa de Vimieiro, a capitania foi extinta sendo absorvida pela Capitania de São Vicente.
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